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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Capitulo 22

-Onde você estava? –Miley perguntou assim que Vanessa fechou a porta.
-No parque. Resolvi fazer uma corrida antes do café da manhã. –Respondeu a morena.
-Resolveu fazer uma corrida sem avisar pra ninguém? Você quer nos matar de preocupação? Sabia que eu quase enfartei quando entrei no quarto e encontrei o Zac dormindo sozinho? Nunca mais faça isso mocinha. –Disse pondo o dedo na cara dela.
-Ok, mamãe. –Ironizou.
-Minha cabeça está me matando. –Disse pondo as mãos na cabeça.
-Odeio ressaca também. –Disse se sentando no sofá.
-Achei que você fosse fraca para bebidas.
-E eu sou.
-Você bebeu tanto ou mais do que eu. Por que não está de ressaca?
-Por que a cada copo de tequila que eu bebia, tomava dois de água. A ressaca nada mais é do que a falta de água no organismo. A bebida alcoólica resseca o organismo, daí vem o termo “ressaca”.
-Entendi, entendi. Acho que deveria ter prestado mais atenção nas aulas de biologia.
-Concordo. –Riu.
-Falando em biologia, o que rolou no meu quarto ontem a noite?
-O que isso tem a ver com biologia? –Questionou Vanessa tentando ganhar tempo. Nem ela sabia ao certo o que havia ocorrido na noite anterior. As lembranças eram embaçadas e confusas. Não sabia ao certo o que era fato e o que era fantasia provocada pela bebida.
-Tem tudo a ver. Sexo faz parte da biologia.
-E o que o sexo tem a ver entre mim e ele? Esqueceu-se que me casei virgem?
-Mas vocês estavam muito alterados ontem á noite. Mas não me enrole. Rolou recaída?


-Qu-que-quem você pensa que eu sou? –Questionou nervosa. –Eu não faço essas coisas, Miley. Eu sou casada, que absurdo.
-Uhum, eu sei. E por que você gaguejou?
-Por que eu me assustei com essa pergunta. Que falta de respeito, menina. –Falou séria, mas não conseguiu esconder o sorriso.
-Está bem, então. Você finge que não aconteceu nada e eu finjo que acredito. –Piscou.
-Cadê o pessoal? –Perguntou tentando mudar de assunto.
-Dormindo.
-O Zac também?
-Uhum.
-E como que você acordou? Caiu da cama, foi?
-Há Há, engraçadinha. O infeliz do Liam que ligou e acabou me acordando. Maldita a hora que eu me esqueci de por o celular no silencioso.
-E então, falou com ele?
-Claro que não. Prometi a mim mesma que nunca mais trocaria uma palavra sequer com ele. Posso sair como a mal-educada da história, mas não volto atrás.
-Ele não vai ao AMA?
-Que eu saiba, não. E se for, o problema é todo dele. Vou cantar aquela música do mesmo jeito.
-Será que ele vai perceber que é sobre ele?
-Não é sobre ele, não totalmente. É sobre a separação dos meus pais também. Te falei que algum infeliz vazou a informação de que eu vou cantar uma música que vai estar no álbum e que é escrita por mim?
-Como eles descobriram? O ensaio era fechado e havia poucas pessoas lá.
-Boa pergunta. É ridículo como algumas pessoas são movidas pelo dinheiro.
-Concordo.
-Você tem sorte de ter encontrado um homem que apesar de fazer parte da burguesia não é obcecado com isso e muito menos filhinho de papai.
-Uma das qualidades dele. Acho admirável a irrelevância que o dinheiro tem para Chace. Ele gasta o que deve gastar, mas as vezes tem seus momentos e gasta o que não deveria com futilidades.
-Você está chamando de futilidades aquelas preciosidades que você deixa pegando poeira no seu porta jóias?
-Eu acho isso um exagero. Está bem que não faz mal sair arrumado e tudo mais, mas gastar milhões com apenas um colar? Acho patético.
-Você está chamando de patético aquele colar maravilhoso cravejado de diamantes e feito de ouro branco puro que você esconde naquela caixa vermelha?
-Não o colar e sim o preço.
-São diamantes.
-São pedras. Por mais lindas e brilhantes que sejam, não passam de pedras.
-Você não merece o marido que tem e nem a conta bancária dele.
-Eu não me importo com a conta bancária dele. Pra falar a verdade, nem sei o quanto que tem lá.
-Se na conta que vocês dividem tem mais números do que eu possa me lembrar, imagine o quanto não tem na conta dele? Fora a empresa também.
-Ok, Miley. Estou com tanta fome que nem sei como que a nossa conversa sobre a minha corrida veio parar na conta bancária de Chace. O que tem pra comer aqui? –Vanessa perguntou abrindo a geladeira.
-A parte saudável estar no compartimento de baixo.
-Ok.

[...]

-Bom dia belo adormecido. –Disse abrindo as cortinas. Ele simplesmente virou para o outro lado. Ela rolou os olhos e foi até ele. Chegou bem perto do ouvido dele e: –EU DISSE BOM DIA. –Gritou o assustando.
-Que susto, Vanessa. Quer me matar? –Perguntou ofegante. –Bom dia, eu hein.
-Não seja mole. Anda, levanta e me ajuda a acordar a Ashley.
-De jeito nenhum. Aquela ali dorme que nem pedra depois de uma bebedeira. Deixa ela acordar por si só, até por que ela vai está de ressaca. Vai por mim, você vai querer evitá-la o máximo. –Disse enquanto se ajeitava nos cobertores novamente.
-Ela tem um almoço marcado com o Bill hoje, não pode faltar. Me ajuda, vai.
-Ela vai querer nos matar.
-Ela vai querer ME matar se eu não acordar ela. Ela está na fase de pós-produção do álbum. Cada detalhe é importante.
-Hm. –Se virou.
-Zac, por favor. –Ele nem se mexeu. –Então, se eu não me engano você comentou sobre um ensaio com a Dakota Fenning.
-Sim e daí?
-Que dia que era mesmo?
-Dia dezenove. –Ela soltou uma risada. –Qual a graça?
-Não, é que a data que meu celular está marcando é exatamente essa. Dezenove de novembro.
-O que? –Ele pulou da cama. Ela começou a gargalhar. –Do que você está rindo?
-Ai, Zac. É tão fácil enganar você. –Disse enquanto abria o armário e pegava uma toalha. –O seu ensaio com a Dakota é apenas no mês que vem. Você ainda está meio embriagado. –Jogou a toalha nele. –Toma um banho bem gelado que eu vou fazer um café bem amargo pra você. –Disse saindo no quarto. Desceu e preparou uma garrafa de café, afinal, todos que estavam na casa iam precisar.

[...]

-Pode entrar. –Chace disse depois de ouvir baterem na porta.
-Eu só queria avisar que meu turno terminou e que eu estou indo embora, sr. –Disse Victoria entrando na sala.
-Tudo bem, pode ir. Eu só vou terminar de analisar esses dados e já vou também.
-Não se esqueça do nosso encontro.
-Não me esquecerei, não se preocupe.
-Lhe esperarei no lugar de sempre.
-Estarei lá. –Sorriu e ela lhe retribuiu antes de sair. Ele continuou a analise e marcou alguns dados que não batiam com o que era apresentado no contrato. Desligou o computador e foi em direção ao elevador. A empresa estava quase vazia. Alguns funcionários se assustaram ao vê-lo deixando a sala tão cedo, afinal, ele sempre era o último a sair. Entrou no elevador privativo que tinha acesso direto com o estacionamento. Minutos depois ele adentrava na garagem da casa de Victoria. Como de costume, entrou pela porta da cozinha. Não havia sinal de vida na casa, apenas uns ruídos vindo do andar de cima. Ele subiu as escadas seguindo o som. Parou em frente a uma porta de madeira. Rodou a maçaneta e se deparou com uma cena nada convencional.


-O que o sr está fazendo aqui? Já são dez horas? –Questionou tirando as luvas.
-Não, é que eu preferi adiantar nosso encontro. Quero chegar cedo em casa para me deitar logo. Quero está disposto quando chegar em L.A.
-Ah, entendi. Poderia ter me avisado.
-Não sabia que você lutava.
-É, o sr não sabe muita coisa sobre mim na verdade. –Disse bebendo um gole de água.
-Sei o necessário. –Disse subindo as mangas da camisa, a tornando 3/4.  –Faz isso a muito tempo?
-Desde a minha adolescência.
-Algum motivo especial?
-Bom, um idiota do segundo ano roubou um beijo meu, meu primeiro na verdade. Meu primo mais velho me aconselhou a fazer aulas de luta e eu ganhei gosto pela coisa.
-E você se vingou do garoto?
-Foi a primeira coisa que eu fiz. Na noite do baile eu fiquei trocando olhares com ele e quando ele tentou me agarrar novamente, dei uma surra nele na frente de toda a escola, do comitê dos professores e da diretora.
-Nossa. –Foi a única coisa que conseguiu dizer.
-Não foi grande coisa. Ele me processou por agressão física e psicológica.
-E o que você fez?
-Bati nele de novo. –Riu acompanhada por Chace. –Vou me trocar, já desço com nossos amiguinhos.
-Seus amiguinhos, não meus.
-Ah, eles dão uma picadinha de nada.
-Uma picadinha de nada que me deixa roxo e dolorido.
-Não aconteceria se você mantivesse uma alimentação saudável.
-Já vai começar. –Revirou os olhos. –Vai logo antes que eu vá embora.
-Se você fizer isso, eu cancelo sua viagem.
-Você não se atreveria.
-O sr acha mesmo? Pois então experimente sair por aquela porta sem fazer seus exames.
-Chata.
-Profissional. –Cantarolou saindo do estúdio.

[...]

-E então? –Chace perguntou assim que ela tirava o medidor de pressão do antebraço dele.
-Bom, sua pressão está instável, porém seus batimentos ainda soam irregulares.
-Mas eu estou fazendo tudo o que você indicou.
-Duas semanas de exercícios e boa alimentação não corrigem o dano de três anos de descuido. Não estranharia se o sr tivesse alguma recaída assim que chegasse em L.A. A mudança de temperatura com toda a certeza afetará seu organismo.
-Mas isso não pode acontecer. A Vanessa não pode desconfiar de nada. Se eu adoecer a primeira coisa que ela vai fazer é chamar um médico.
-Então trate de conversar com algum médico de L.A. de confiança e explique a situação, por que vai acontecer. Sua imunidade está baixa, sr. e a mudança de temperatura vai prejudicar ainda mais seu organismo que já está bastante debilitado. Eu vou receitar um fortificante mais forte para o sr. para que sua falta de imunidade não o prejudique tanto em L.A.
-Tudo bem. Você poderia me indicar algum amigo em L.A.?
-Conheço alguns médicos, mas a maioria deles são movidos pelo dinheiro.
-Melhor ainda. A Vanessa é daquelas que acham o suborno uma coisa horrível e nunca passaria pela cabeça dela fazer isso para obter informações reais. Me indique um dos melhores médicos que aceitem suborno, mas que não seja casado ou com filhos.
-O que isso tem a ver com sua esposa?
-A Vanessa pode não gostar de suborno, mas sabe arrancar as informações com aqueles olhos castanhos e brilhantes. Ela é muito doce. Se for um médico família, significa que é sentimental e que ignoraria o suborno para ser “ético” e contar a verdade.
-Tik He. Amanhã entrarei em contato com alguns colegas de faculdade e lhe indicarei alguém.
-Agradeço. Vamos almoçar amanhã?
-Claro. Acho que já terei o nome de alguns médicos.
-Certo. –Um telefone começou a tocar.
-É o meu. –Disse Victoria. –Um instante.


-O senhor está com sorte. O Dr Drew vai me passar por e-mail a lista com o nome dos melhores médicos de L.A. –Disse Victoria tirando os olhos do celular.
-Melhor ainda. Quando?
-Durante a tarde, bom, manhã nos EUA e tarde aqui. Durante o almoço eu lhe entregarei a lista.
-Resuma o máximo possível.
-Sim, sr.
-E então? O que tem para jantar? –Disse Chace se levantando e abrindo a geladeira arrancando risadas de Victoria.

-----X-----



Saindo do forno um capítulo novinho em folha. Desculpem a demora, eu estava sem ideias e sem tempo também. Falta apenas uma semana para o Chace chegar em L.A. O que será que vai acontecer no AMA? Como será a chegada do Chace? Eu sei, mas não vou contar u.u MUHAHWUAHWUA. Eu estou muito engraçadinha hoje. Vi minhas notas do Enem 2013 e estou rindo muito sakskasla Ainda estou chocada. Achei que tiraria beeeeeem menos, mas foi só por teste. Curtam o capítulo. Obrigado a quem comentou. Amanhã tem capítulo em Bring The Pain.
Xx

6 comentários:

  1. Amei o capítulo.
    O Chace ama mesmo a Vanessa, ainda mesmo arriscando a própria saúde para estar perto dela.
    Estou ansiosa pelo próximo capítulo.
    Posta logo
    Bjos

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  2. awn capitulo ♥ amável, mas to sentindo que vai acontecer alguma coisa com o Chace em L.A. viu, posta logo please.

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  3. Amei o capítulo, fico mais apaixonada a cada dia
    Posta logo :)

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  4. estou super ansiosa com
    essa chegada do chace, e claro que para o
    próximo capitulo também. e o zac e a v vão ficar só
    na amizade mesmo??
    eu adorei o capitulo.

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  5. meu deus,não vejo a hora de ver o Chace chegando em L.A.
    :( só espero que tudo isso acabe logo e o Zac e a Vany possam ficar juntos finalmente,porque é o Ó ver eles separados,rsrs
    posta mais,kisses

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  6. simplesmente amando tudo,historia perfeita,mas zanessa logo táaa!!

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